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terça-feira, 3 de junho de 2008

Vereador gonçalense, Jorge Mariola, pode ter mandato cassado pelo TRE

Tribunal Regional Eleitoral (TRE) marcou para esta quinta-feira o julgamento do vereador de São Gonçalo, Jorge Mariola (PDT). O parlamentar eleito pelo PPS, é acusado de infidelidade por ter deixado a sigla, em maio do ano passado, para ingressar na atual em setembro. O prazo estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para troca de legenda, era 27 de março. A advogada de defesa de Mariola, Débora Gomes, usará como argumento principal para a saída do vereador do PPS uma suposta perseguição política sofrida por este na sigla.
"Nós argumentaremos isso. Estamos tranqüilos de que a Justiça aceitará a nossa tese", afirmou Débora. O vereador José Luiz Nanci, líder da bancada do PPS na Câmara Municipal e membro da executiva do diretório local, nega que tenha havido perseguição a Mariola.
"Por mim ele ficava. É um ótimo vereador. Muito ativo e não perde uma sessão. A minha relação com ele é muito boa. Não movemos nenhuma perseguição contra ele."
Caso Mariola seja cassado, assumiria o primeiro suplente, José Antônio Machado, que, eleito também pelo PPS em 2004, mudou-se em 2005 para o PSDB. De acordo com a assessoria de imprensa do TRE, para o PPS impedir a posse dele, seria necessário a abertura de novo processo, pois o Tribunal só julga os casos se um partido ou suplente ou o Ministério Público Eleitoral entrar com ação.
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