Prefeitura de São Gonçalo e a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) firmaram, ontem pela manhã, um acordo no qual o município assume o compromisso de desocupar o prédio onde funciona o Posto de Atendimento Médico (PAM), que fica no Centro de São Gonçalo e pertence à federação, até o dia 10 de novembro. Na unidade médica são atendidos cerca de 750 pacientes por dia. Assinaram o documento o secretário de Saúde de São Gonçalo, Márcio Panisset, o vice-presidente da Firjan, Lucenil de Carvalho, o procurador municipal Paulo Ferreira Rodrigues Júnior e o chefe de gabinete da Prefeitura, Luis Rodrigues Paiva.
De acordo com o secretário de Saúde, mesmo com o fechamento do PAM a população não terá nada a perder, já que no Centro da cidade existem vários postos de saúde e hospitais que poderão suprir a demanda de pacientes. Além disso, até setembro, serão abertos 18 novos postos que já estão sendo construídos em bairros periféricos como Monjolos, Jockey e Jardim Catarina.
"Não haverá perda para ninguém, já que um posto será fechado e 18 serão abertos. Estamos tomando uma decisão que já deveria ter sido tomada há 18 anos (a ação de reintegração de posse existe desde 1990). O problema só foi adiado, agora estamos curando. Além disso, uma população mais capacitada e bem empregada é também uma população saudável", analisou Márcio Panisset.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado do Rio de Janeiro (Sindisprev), Júlio César Tavares, além de não concordar com a decisão, informou que a entidade fará de tudo para que o PAM não seja fechado. Ele antecipou que no próximo dia 29 haverá uma vigília em frente ao posto para reivindicar a construção de um novo prédio no Centro de São Gonçalo. Somente assim, os pacientes não seriam prejudicados.
"Hoje neste PAM já existem grupos para tratamento de diabetes e hipertensão. A questão é como vão ficar estas pessoas que dependem de um acompanhamento diário? Este posto é referência em Cardiologia, atende em média 750 pessoas de vários municípios todos os dias. Não pode simplesmente fechar" afirmou.
Com a assinatura do acordo, os agendamentos de consultas vão deixar de ser feitos progressivamente.
De acordo com o secretário de Saúde, mesmo com o fechamento do PAM a população não terá nada a perder, já que no Centro da cidade existem vários postos de saúde e hospitais que poderão suprir a demanda de pacientes. Além disso, até setembro, serão abertos 18 novos postos que já estão sendo construídos em bairros periféricos como Monjolos, Jockey e Jardim Catarina.
"Não haverá perda para ninguém, já que um posto será fechado e 18 serão abertos. Estamos tomando uma decisão que já deveria ter sido tomada há 18 anos (a ação de reintegração de posse existe desde 1990). O problema só foi adiado, agora estamos curando. Além disso, uma população mais capacitada e bem empregada é também uma população saudável", analisou Márcio Panisset.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado do Rio de Janeiro (Sindisprev), Júlio César Tavares, além de não concordar com a decisão, informou que a entidade fará de tudo para que o PAM não seja fechado. Ele antecipou que no próximo dia 29 haverá uma vigília em frente ao posto para reivindicar a construção de um novo prédio no Centro de São Gonçalo. Somente assim, os pacientes não seriam prejudicados.
"Hoje neste PAM já existem grupos para tratamento de diabetes e hipertensão. A questão é como vão ficar estas pessoas que dependem de um acompanhamento diário? Este posto é referência em Cardiologia, atende em média 750 pessoas de vários municípios todos os dias. Não pode simplesmente fechar" afirmou.
Com a assinatura do acordo, os agendamentos de consultas vão deixar de ser feitos progressivamente.
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