Apesar de estar tão próxima do Aterro Controlado de Itaoca, a população de Manuel da Ilhota, situada entre os bairros Portão do Rosa e Fazenda, em São Gonçalo, reclama que não está incluída na rota de coleta de lixo do município. Segundo a Associação de Moradores do local, o lixo vem se tornando um problema cada vez maior para esses gonçalenses. Tentando contornar o problema, vizinhos têm buscado alternativas para o destino, não apropriado, dos resíduos que são produzidos na comunidade. A moradora da Rua João Antônio Leandro, Cristina Ribeiro, de 29 anos, que trabalha como babá, diz que os caminhões não param para recolher lixo no local. “A população tem queimado o lixo nos terrenos baldios, não passa coleta dia nenhum aqui dentro da rua – apesar de os caminhões de lixo terem que cruzar o bairro para chegar ao lixão, geralmente pela rua principal, onde os resíduos são recolhidos justamente por cruzarem o caminho da coleta”, argumenta. Vizinha de Cristina, a doméstica Maria das Graças Sousa, de 51 anos, diz que combina com outros moradores a união do lixo no seu quintal para queimar. “Meu terreno é grande, a gente junta e coloca fogo”. A dona de casa Margarida Dias da Costa, de 50 anos, que sempre morou na região, reclama do aumento de insetos e animais vetores. “O lixo fica cheio de ratos. Os cachorros arrebentam os sacos que ficam nas ruas. Fora a proliferação de mosquitos e moscas”, reclama.Desde o início de 2009, a coleta de lixo tem sido motivo de reclamação de moradores de diversos bairros de São Gonçalo. Mesmo assim, a Prefeitura continua renovando contratos, sem licitação, “em caráter emergencial”, com a empresa responsável.
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