O que era para ser uma panfletagem de um evento do movimento gay em frente ao tradicional Colégio Estadual Nilo Peçanha, no bairro Zé Garoto, em São Gonçalo, acabou na delegacia. O professor e ativista Aloísio Reis, de 35 anos, registrou queixa contra funcionários da escola, acusando-os de impedirem, neste quinta-feira, a distribuição das filipetas, as quais tinham duas mulheres se beijando na boca. Aloísio contou que teria sido empurrado pelo porteiro do colégio.
A polêmica aconteceu porque o material de divulgação estava sendo distribuído, na calçada, para alunos do ensino médio da unidade, desde as 7h, horário em que os estudantes chegam à escola. A Secretaria estadual de Educação informou que vai averiguar a denúncia e, se houver necessidade, vai instaurar um inquérito administrativo.
Na 72ª DP (São Gonçalo), Aloísio contou que, a certa altura, um funcionário da direção da escola apareceu na calçada e pediu que o ativista distribuísse os panfletos no outro aldo da rua. Aloísio recusou-se. Teria acontecido uma discussão.
— Logo depois, chegou um porteiro da escola, tomou os panfletos da minha mão, nós discutimos, e ele me agrediu. Depois, ele jogou os panfletos para o alto — diz Aloísio, vice-presidente do Grupo Gay Atitude de São Gonçalo que, atualmente, não exerce mais a profissão de professor.
Aloísio conseguiu que uma pessoa, que estava no local no momento da confusão, fosse à delegacia confirmar a história do ativista. Na delegacia, ninguém soube informar, ontem, se o porteiro tinha sido encontrado para depor.
domingo, 29 de agosto de 2010
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