Anderson Carvalho
A intenção do vereador de São Gonçalo, Edílson Gomes (PTB), de abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o serviço de coleta de lixo prestado pela empresa Serviflu, pode ir para a lixeira. Isso porque o parlamentar não conseguiu junto aos outros parlamentares o mínimo de sete assinaturas para instalar a comissão. Para Edílson, os seus colegas temem que a investigação vá prejudicar a imagem da prefeita Aparecida Panisset (PDT).
"Eu só consegui quatro assinaturas: a minha, de Alécio Breda Dias, o Lecinho (PMDB), Miguel Moraes (PT) e Roberto Ferreira (PMDB). Eles alegaram para mim que a CPI pode respingar na prefeita. Mas, não tem nada a ver. Estaremos investigando a Serviflu, que faz uma coleta irregular na cidade. Estamos correndo risco de epidemia de leptospirose. Há ratos correndo pelas ruas. Além disso, anteontem, a empresa demitiu mais de 300 funcionários. Assim, o serviço irá piorar", alertou.
Na CPI, Edílson pede informação sobre o valor do contrato que a Prefeitura tem com a empresa, iniciado em maio de 2006.
"Depois que divulguei que ia pedir CPI, eles apareceram com caminhões novos no Rocha e alguns funcionários estavam com luvas. Mas, no resto da cidade não é assim. Há muito lixo espalhado", reclamou.
Procurada pela reportagem, ninguém da direção da Serviflu foi encontrado. Anteontem, a empresa foi multada pela Prefeitura.
O Fluminense
quarta-feira, 26 de março de 2008
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