Filipe CabralO policial militar D. nunca vai esquecer a noite de quinta-feira, quando seis homens armados tentaram mata-lo próximo a sua casa, no Jardim Catarina, em São Gonçalo. Lotado no Serviço Reservado (P-2) do 12º BPM (Niterói), ele foi atacado supostamente por uma quadrilha de traficantes de drogas que queria "abrir" uma boca-de-fumo na rua onde o soldado morava. D. reagiu, trocou tiros com os bandidos e conseguiu sobreviver. Mas, ninguém ficou ferido. Horas após o atentado, três suspeitos foram presos pela própria vítima e colegas de farda.
Na 74ª DP (Alcântara), onde o caso foi registrado, D. comentou ter ouvido de vizinhos que traficantes estariam planejando matar um policial no Jardim Catarina. Sobre os segundos de tensão vividos, explicou que estava com a família em casa, por volta das 21h30, quando foi avisado por um morador da rua que alguns homens estariam rondando o local. Logo a seguir, D. percebeu a aproximação de três motos (uma Honda CG Titan de cor prata e placa LTY-0943, uma Yamaha Bros preta e sem placa, e uma Honda vermelha de placa LSN-2263, todas apreendidas pela polícia depois) e buscou proteção na direção de um poste.
O bando abriu fogo, e o soldado revidou, conseguindo rechaçar os criminosos. D. atingiu, inclusive, uma das motocicletas. O tiroteio deixou em pânico moradores. Segundo investigadores da 74ª DP, os dois suspeitos que estavam na moto alvejada teriam a largado no local e conseguido fugir a pé; os outros quatro teriam fugido nas outras duas motos. Pouco depois, a vítima acionou o 7º BPM (São Gonçalo) e o Serviço Reservado do 12º BPM, onde trabalha.
O Fluminense - 08/03/2008
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