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quinta-feira, 8 de maio de 2008

Professores de São Gonçalo decidem manter greve


Mais de 400 professores e funcionários das escolas municipais de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, reunidos em assembléia realizada na tarde desta quarta-feira, decidiram manter a greve iniciada na última segunda-feira. Antes do encontro, a categoria, juntamente com alunos e responsáveis, realizou um protesto na porta da prefeitura para reivindicar da prefeita Aparecida Panisset uma proposta de reajuste salarial e uma resposta para as outras reivindicações. A assembléia também decidiu que, na próxima quarta-feira, será realizada uma passeata da Praça Zé Garoto até a prefeitura, com concentração marcada para 14h. Logo após a passeata, será realizada nova assembléia para decidir os rumos da greve, que já dura quatro dias. Os profissionais da rede municipal de São Gonçalo reivindicam reajuste salarial de 26% para cobrir as perdas salariais dos últimos anos. Em 2007, a prefeita Aparecida Panisset concedeu um reajuste de 0,01%, considerado irrisório pela categoria e decisivo para que a greve fosse iniciada.
A rede municipal de São Gonçalo é composta de 80 escolas, onde trabalham cerca de 3,5 mil profissionais de educação, responsáveis pelo atendimento de cerca de 50 mil alunos. O piso do professor é de R$ 560 e dos funcionários administrativos, de R$ 273. A greve, conforme a decisão dos professores, é de ocupação, ou seja, os profissionais irão para as escolas, e realizarão atividades de esclarecimento sobre os motivos da greve para a comunidade escolar.

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