
"Minha obrigação, como vereador, é fiscalizar o Executivo. A dela é prestar contas e informar o que faz. Se um vereador pede informações formalmente, em forma de requerimentos votados e aprovados pela Câmara, ela deve responder em 30 dias. Senão, segundo a lei, comete crime de responsabilidade e pode ter o mandato cassado."
Lecinho pediu informações sobre uso de cartões corporativos (cartões de crédito) pelos secretários e servidores do alto escalão do Executivo; cópia de contrato com empresa que fez a reforma do Pronto-Socorro Municipal; do contrato de compra do tomógrafo para a instituição; sobre a reforma de creches comunitárias e praças (quanto custou a obra em cada unidade); quantos servidores usam aparelhos de telefone celular às custas do contribuinte e o valor das contas; o valor do repasse da verba do Sistema Único de Saúde; valor de aluguel de imóveis da Prefeitura, quantidade de unidades alugadas e seus endereços; e porque a Prefeitura paga R$ 5 mil pelo aluguel de terreno para ser usado pelo Centro de Cultura Popular, se ele não está no local.
Procurada para falar sobre o assunto, a Procuradoria do Município respondeu, através da assessoria de imprensa, que até ontem não tinha recebido qualquer notificação do MP e por isso a Prefeitura não iria se manifestar sobre as ações.